Música - Com disco de estreia fraco, Niall Horan surpreende pela simpatia no último show da turnê no Brasil
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Com disco de estreia fraco, Niall Horan surpreende pela simpatia no último show da turnê no Brasil

Encerrando a tríade de ex-membros da One Direction que passaram pelo Brasil este ano (incluindo Harry e Liam), Niall Horan finalizou a turnê do disco “Flicker” no país na última terça-feira, em São Paulo.

Mas antes de começarmos a falar do loirinho, precisamos comentar um pouco sobre o show de abertura, que ficou responsável pela nova queridinha do country, Maren Morris.

Sendo praticamente uma cantora anônima no Brasil, mesmo com quatro álbuns lançados, a moça de 28 não fez feio em sua estreia na América do Sul. Trajando um look todo espelhado e digno de uma diva pop, a intérprete de “Once” não poderia ter feito uma introdução melhor: foi simpática, interagiu com o público, e claro, cantou muito bem. Infelizmente, como era previsto, ninguém sabia cantar suas músicas, porém, isso não apagou de forma alguma o encanto de sua apresentação. Para não dizer que o show passou em branco, ela foi esperta ao cantar no final, “The Middle”, seu hit em parceria com o Zedd que fez todos os adolescentes presentes cantarem em último momento.

É raro artistas country virem ao Brasil, então, Horan é louvável por ter nos dado a chance de presenciar uma artista desse gênero que merecia ter maior reconhecimento por aqui.

Falemos agora sobre ele, o irlandês mais amado do Brasil, Niall! Sendo pontualíssimo, às 21hrs a banda do cantor já entrava no palco, logo menos, o ansiado ídolo chegou. A primeira música da noite, “On The Loose”, foi uma boa, mas fraca abertura. Não causou o impacto que uma entrada deve ter. Mas calm down, tudo foi recompensado nas músicas seguintes: “This Town” e “Paper Houses” causaram não apenas pelo bom desempenho vocal do astro, mas pela surpreendentemente simpatia.

Niall faz tudo que se espera de um bom ídolo em show: conversa com todos os setores da platéia, faz piada, elogia o país, e até dá bronca nos fãs que estavam se esmagando na grade do palco. Admito que não esperava tamanha eloquência daquele que sempre considerei o menos interessante do extinto grupo.

Ok, é verdade que acho o seu disco de estreia fraco, se comparado com os seus outros colegas que também já deram a largada na carreira solo. Acho tudo do CD muito esquecível, porém, no show, as músicas ganham uma afabilidade espontânea:

Na setlist do show, uma das surpresas também foi o cover de “Crying In The Club”, da Camila Cabello. Me atrevo a dizer que ficou até mais interessante que a versão original, que nada mais parece do que um descarte da Sia misturada com sample da Christina Aguilera. Ponto positivo pro garoto Horan!

As fãs de One Direction, obviamente tiveram o seu momento de deleite, pois um dos últimos hits da banda, “Drag Me Down”, foi relembrado por Niall em uma também ótima nova roupagem. Já finalizando o show, “Slow Hands” foi a responsável por uma das melhores performances da noite, com todo mundo cantando, foi lindo! Diga-se de passagem que esta é com certeza uma de suas melhores músicas.

Alegando que o Brasil foi uma de suas melhores viagens e que sim, irá voltar, ele se despediu do público após 1h30 de show.

Depois de ter presenciado a passagem dele por aqui, o que ficou de impressão é que Niall talvez não tenha a mesma impotência de Zayn, ou Harry, em termos de música. Mas é evidente seu talento e que sim, há muito nele que ainda será despertado. Ficamos na espera de um retorno!

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