By Com substituição de vocalista, McFly quebra hiato no Brasil após 10 anos
Marcada para acontecer em 2020, mas adiada por conta da pandemia, finalmente aconteceu em São Paulo nesta semana o primeiro show da nova turnê do McFly. Sem vir ao Brasil desde 2012, os rapazes se apresentaram para uma plateia fervorosa, apesar do frio na capital paulista, no Espaço Unimed.
A apresentação, que durou cerca de 2h00, ficou marcada por uma substituição de última hora: horas antes do show, o vocalista Tom Fletcher revelou pelas redes sociais que estava sem voz – sendo assim, o concerto foi comandado por Danny Jones, um dos guitarristas do grupo. Se haviam dúvidas de que o show pudesse ser afetado por essa troca, as indagações foram sanadas da melhor forma. Danny conseguiu, sem nenhuma falha, comandar a noite que contou com clássicos:
Por falar em setlist, o grupo (felizmente) não se apegou totalmente ao último disco, “Young Dumb Thrills”, lançado em 2020. O que não faltaram na noite foram sucessos dos anos 2000, que marcaram os primeiros anos da banda. Entre as canções selecionadas, estavam: “POV”, “Lies”, e até “Too Close For Confort”, que fez parte da trilha sonora do filme “Sorte no Amor”, de 2006. Entre esses hits, mesmo rouco, Tom arranhou alguns versos, enquanto também manejava a guitarra.
E era justamente nesses momentos eufóricos, de sucessos antigos e que Tom participava timidamente, que a plateia, formada majoritariamente por mulheres na faixa dos 20 aos 35, ia ao êxtase. Com faixinhas cheias de glitter ornando as testas, braceletes de luz, camisetas temáticas e muita voz, o momento poderia ser facilmente dos anos 2009-2012, quando bandas como Jonas Brothers, Boys Like Girls, Tokio Hotel e, claro, McFly, vieram ao Brasil com suas turnês mundiais. Foi nostálgico. Lembrou uma época em que ainda existia MTV Brasil, Revista Capricho, Colírios….quem viveu sabe!
Finalizando a noite com a lindíssima “The Heart Never Lies”, o McFly mostrou que segue sendo um ótimo representante de um pop rock que não existe mais, e que sim, por mais que hiatos de décadas aconteçam, e talvez a nova sonoridade não agrade tanto, o grupo sempre terá um público fiel no Brasil. Ficamos na torcida para que não demore mais 10 anos para o grupo retornar.
